“Se tornar servidor dos outros”
Em todos os tempos, como acontece também hoje, é fácil enunciar discursos moralistas e depois não viver com coerência, mas sim procurando os postos de prestígio no contexto social , o jeito para se destacar e se servir dos outros para obter avantagens pessoais. É para poucos Mestres anunciar a novidade de um estilo de vida novo, verdadeiro e que va “contra-corrente” respeito à mentalidade da maioria: “Que o maior no meio de vocês se torne servidor dos outros”.
Em un encontro con pessoas que queriam
descobrir este singular paradigma, Chiara Lubich indicava como todos , por
sermos irmãos uns dos outros, estamos
chamados a construirmos a fraternidade universal. “Qual e o jeito melhor para servir?
Tornarmos um com cada pessoa que encontramos, considerando como próprios os
seus sentimentos, enfrentá-los como se fossem nossos. Quer dizer, nao vivermos
dobrados sobre nós mas procurando carregarmos os pesos e compartilharmos as
alegrías dos outros”.
Esta è a novidade: amar a todos porque
todos somos irmãos. Descobre-se assim que o irmão a quem amamos concretamente è
cada uma de esas pessoas que encontramos em nosso dia a dia. È o papai, a
sogra, o filho caçula e o outro rebelde; è o prisioneiro, aquele que pede uma
esmola, è o deficiente; o chefe do escritorio, a faxineira; aquele que
compartilha as nossas idéias políticas e quele que não o faz, aquele que
pertence à nostra fede e cultura assim como também o estrangeiro.
Amar o irmão è servi-lo, já que aquele
que queira ser o maior entre todos “deve se tornar servidor dos outros”.
Todas as nossas capacidades e qualidades
positivas, tudo aquilo que poderia fazermos sentir ”grandes” constitui uma
oportunidade de serviço imperdível: a experiencia no trabalho, a sensibilidade
artistica, a cultura, também poder sorrir e fazer sorrir, o tempo dedicado à
escuta de quem está em situacão de dúvida ou de dor; as energías da juventude e
a força da meditacão quando a aptidão física se reduz.
Que o maior no meio de vocês se torne servidor dos outros.
E este amor, desinteressado, tarde ou
cedo acende no coracão do irmão o mesmo desejo de compartilhar, renovando os relacionamentos na familia, no
bairro, no ambiente de trabalho e de recreio e pondo as bases para uma nova
sociedade.
Claudio Larrique
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